Programa Meu Paraná, da RPC, conta a história da Vinícola Legado

Programa Meu Paraná, da RPC, conta a história da Vinícola Legado

Vinhos produzidos na Região Metropolitana de Curitiba foram destaque na programação

A produção de vinhos coloniais já é uma tradição no Paraná. Os produtos são apreciados, principalmente, nas mesas dos muitos restaurantes italianos da capital. 

Mas de uns tempos pra cá, a produção de vinhos finos também vem chamando a atenção dos apreciadores, enólogos e lojistas. 

O programa Meu Paraná percorreu algumas vinícolas na região de Curitiba que estão produzindo vinhos premiados mundo afora, competindo com os mais famosos do Brasil. 

Com reportagem de Bruno Gerhard e imagens de Maycon Hoffmann, a proprietária da Vinícola Legado, Heloise Merolli, teve a oportunidade de contar a incrível história que mudou sua vida.

Percorrendo a paradisíaca paisagem da Vinícola Legado em Campo Largo, Heloise contou sobre o presente de casamento que ganhou de um dos padrinhos, em 1998: duzentas mudas de cabernet sauvignon, importadas da França.  

Foi escolhido o melhor lugar dentro da propriedade para o plantio. No início, o cultivo era um hobby de fim-de-semana. A produção era um lazer, feita com equipamentos emprestados e muito improviso. 

Mas desde o início algo chamou atenção do casal: a qualidade das uvas e suas características típicas, demonstrando uma boa adaptação no local.

Quando o marido de Heloise faleceu em 2003, após um período de afastamento, ela percebeu que precisava tomar conta da propriedade, pois as terras que o  marido havia deixado poderiam se perder. Foi nesse momento em 2006 que ela decidiu, através dos vinhedos, criar um Legado para seus filhos, trocando gradativamente a criação de vacas leiteiras pela produção de vinho. 

“A gente tinha a criação de bovinos leiteiros. Eu gostava muito do trabalho. Era uma coisa linda, mas não era algo que me tocasse. Eu precisava criar um projeto que criasse raízes aqui dentro”, conta Heloise.

Como o clima de altitude favorece a maturação das uvas, o parreiral aumentou e outras uvas finas européias passaram a ser produzidas na Vinícola Legado. Além da Cabernet Sauvignon, hoje também são cultivadas uvas Merlot, Pinot Noir, Viognier e Fiano di Avellino. O primeiro espumante, o Flair Brut, foi produzido em 2008.

A equipe de reportagem foi convidada a conhecer a adega, nos porões da casa da fazenda. As paredes de pedra garantem um clima sempre fresco, ideal para armazenar as garrafas e  barris com os vinhos das últimas safras.

“Por ano são colhidas cerca de 20 toneladas de uvas. A videira européia Vitis Vinífera, que dá origem aos vinhos finos, é uma planta que precisa de um período de dormência no inverno, quando acumula nutrientes e energia para realizar o ciclo. Ela frutifica só no verão”, conta  Heloise.

Nos últimos anos a Vinícola Legado abriu as portas para os turistas participarem do Momento da Colheita. Famílias, casais e amigos se divertem nos corredores dos parreirais,  colhendo uvas enquanto apreciam a paisagem, vinhos e espumantes.  

Hoje a Vinícola Legado produz vinhos tinto, rosé e branco, além de espumantes, tudo 100% paranaenses e com premiações nacionais e internacionais.

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